
Só há um obstáculo que pode bloquear o canal de bênçãos e frustrar o poder de Deus. Esse empecilho chama-se PECADO. O pecado é a grande barreira. Só o pecado pode impedir a atuação do Espírito e barrar o reavivamento espiritual. "Se eu acalentasse o pecado no coração, o senhor não me ouviria" (Sl 66.18). E no texto de Isaías 59.1,2 encontramos essas significativas palavras: "[...] O braço do Senhor não está tão encolhido que não possa salvar, e o seu ouvido tão surdo que não possa ouvir. Mas as suas maldades separam vocês do seu Deus; os seus pecados esconderam de vocês o rosto dele, e por isso ele não os ouvirá." Aí está, pois, a grande barreira: o pecado. É preciso derrubá-la. Não há outra alternativa. Não pode haver a menor transigência com o pecado. Deus não operará enquanto houver iniquidade encoberta.
Está em foco não somente a tristeza por causa das consequências do pecado e da punição imposta contra o pecado mas o próprio pecado em si, pois é crime de lesa-divindade, gravíssima ilegalidade cometida contra Deus. O inferno é feito de remorso, por causa do castigo ali recebido. Não há autêntica contrição, nem verdadeiro arrependimento. [...] Judas, embora despedaçado pelo remorso, jamais se arrependeu.
[...] É absolutamente necessário que erradiquemos os nossos pecados, um por um, eliminando cada um deles separadamente. Para tanto, façamos a nós mesmos as perguntas discriminadas a seguir. É possível que sejamos culpados de alguns desses delitos, e que Deus fale ao nosso coração.
Tenho perdoado todos? Há em mim alguma malícia, algum despeito ou ódio, violenta inimizade em meu coração? Conservo ressentimentos ou tenho recusado a reconciliar-me com alguém?
Fico irado? Em meu peito ferve a cólera? É verdade que ainda perco a paciência? A ira, ocasionalmente, me arrasta por onde ela bem entende?
Há algum resquício de inveja em mim? Quando alguém é preferido, e eu desprezado, sinto-me degradado, cheio de despeito? Tenho inveja daqueles que sabem orar, falar ou fazer muitas coisas melhor do que eu?
Perco a paciência e fico irrado? As pequeninas coisas me irritam e aborrecem? Ou antes me mantenho sempre gentil , calmo e impertubável em todas as circunstâncias?
Sinto-me ofendido com facilidade? Quando os outros deixam de notar minha presença ou passam por mim sem dirigir-me a palavra, fico ofendido? Se a outros é atribuída grande honra, ao passo que eu sou negligenciado, como me sinto?
Há algum orgulho em meu coração? Fico soberbo? Dou excessiva importância a minha posição e realização pessoal?
Critico os outros sem amor, com violência e perversamente? Vivo encontrando falta nos outros?
Roubo a Deus? Tenho roubado o tempo que pertence a Ele? Tenho-lhe sonegado o dízimo?
Sou mundado, Amo o resplendor, a pompa e a imodéstia do mundo?
Minha vida se caracteriza pela frivolidade? Minha conduta é inconveniente? Por causa de minhas ações, o mundo tem me considerado como um dos seus?
Mostro-me preocupado ou ansioso? Tenho deixado de confiar na palavra de Deus quanto as minhas necessidades temporais e espirituais? Vivo pensando nas dificuldades, antes mesmo de elas surgirem no horizonte?
Tenho sido culpado de pensamentos sensuais? Permito que a minha carne acolha imaginações impuras e ímpias?
Sou veraz no que digo ou, antes, exagero as coisas, ou as diminuo, e assim transmito impressões falsas? Tenho sido mentiroso?
Sou culpado do pecado da incredulidade? A despeito de tudo quanto Deus tem feito por mim, continuo recusando-me a confiar em sua Palavra? Sou dado a murmurações e queixumes?
Tenho cometido o pecado da negligência na oração? Oro pelos outros? Quanto tempo dedico à oração? Quantas horas gasto em esportes, divertimentos, lazer e outras atividades?
Estou negligenciando a Palavra de Deus? Qauntos capítulos da Bíblia costumo ler diariamente? Estudo a Bíblia? Amo-a? Faço das Escrituras a fonte de meu suprimento espiritual?
Tenho deixado de confessar Jesus Cristo abertamente? Sinto vergonha de Jesus? Mantenho a boca fechado perto de pessoas sem Deus? Estou testemunhando abertamente o meu Salvador?
Sinto a responsabilidade pela salvação das almas? Tenho amor pelas almas perdidas? Há no meu coração alguma compaixão pelas almas perdidas?
Perdi o meu primeiro amor e não me sinto mais aquecido pelo fogo de Deus?
[...]

Trechos do livro "Paixão pelas almas" de Oswald Smith
- Descobertos os nossos pecados conseguiremos, pela graça de Deus, abandoná-los! Nos esforcemos por isso. :D
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